7 de dezembro de 2009

O indivíduo frente a ética nacional

Nacionalidade é o que anda escasso. Vê-se, dia pós dia, mensalões, superfaturamentos, licitações arranjadas, falta de hospitais, escolas, construção de castelo – Alguem se lembra? -, mas logo tudo é esquecido pois tem-se a impressão de que essas coisas estão acontecendo “lá”. Grande engano, está acontecendo no Brasil. Ninguém ai é brasileiro?

Aos políticos falta a percepção da realidade fática de se estar representando sua nação ou de a estar “passando para trás”.
Crimes políticos contra a coisa pública não deveriam ser alvos de processos morosos, excessivamente formalistas e burocráticos que sempre acabam no grande vazio da impunidade, algumas vezes acompanhado com uma reeleição incompreensível. Tais práticas deveriam ser punidas célere e exemplarmente, sendo os culpados sujeitos à perda de sua nacionalidade por usurpar bens e/ou abusar da boa fé de seu representado, o Brasil.

O brasileiro mostra ter esquecido seu país cada vez que joga lixos nas ruas, imundiçam os ônibus, pincham muros, ameaçam seus professores nas escolas públicas ou quando rasgam livros dados pelo governo como ocorrido na ultima semana. Os jovens que serão o futuro Brasil não estão dando valor a ele, estão se tornando inimigos de seu próprio país ao em vez de vê-lo como a si mesmo, como seus pais e avós quando pintaram suas caras para buscar um país que tivesse seus próprios rostos.

Ao Brasil falta o que se vive cantando, dizendo, vangloriando em época de copa do mundo de futebol e pouco tem se visto. Falta-nos BRASILEIROS.